Voltei a ser solteira
Texto autoral de uma mãe da rede Espichei
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 4 minutos
Assuntos abordados:
– Voltar a ser solteira
– Conhecer pessoas novas
– Aplicativos de namoro
– Deixar acontecer
É completamente estranho me ver nessa posição de mulher solteira depois de alguns anos comprometida, morando junto e cuidando de filho. Conheci meu companheiro aos 20 e poucos anos, passamos pelas fases de aproximação, paquera, beijos e relacionamento quando ainda éramos jovens e todo esse flerte era bem mais fácil e corriqueiro de acontecer. Deu certo enquanto durou. Agora, nova fase.
Eu não vou me condenar a ser sozinha para o resto da vida, mas confesso que não tenho nenhuma pressa para novas histórias. Acredito que as coisas aconteçam naturalmente em nossas vidas, quando devem acontecer. Só que tem uma dúvida que me martela a cabeça: como conhecer pessoas novas nesse estágio da vida?
Antes de começar a namorar, eu me lembro que já estava um pouco desconfortável na posição de descompromissada. Começava a perder a paciência para as baladinhas e para aquele jogo de sedução tão superficial, feito somente pelo julgamento das aparências um do outro. Aproveitava para circular nos meus meios mais frequentes de olho nas oportunidades e foi em uma dessas atividades cotidianas que comecei a minha história de amor.
Hoje, a configuração é outra. Me tornei mãe solteira e com uma rede de apoio reduzida, o que me confere um número de obrigações e tarefas diárias um pouco maior. Já não consigo fazer a mesmas atividades de antes, ganhei um pouco mais de rugas e perdi colágeno pela idade (e pelo cansaço, vamos ser francas), acumulei quilos a mais e estou com a minha autoestima mais abalada do que deveria, considerando que sou uma mãezona do caramba.
Decidi tentar um aplicativo de paquera. Não pela urgência de preencher um espaço, apesar de que vida sexual ativa é bom, sim, e a gente gosta! Foi mais pelo experimento, pela curiosidade de entender como eu me sairia e como o mercado está funcionando. A palavra que define o primeiro momento é taxativa: preguiça.
Nesse aplicativo em questão, a mulher é quem dá o primeiro passo na conversa. Depois de uma combinação, puxei assunto com o rapaz. Trocamos um total de cinco mensagens, no máximo, e a conversa morreu. Não sei para você, que me lê aí do outro lado, mas para mim, qualquer conexão real com uma pessoa começa em uma boa conversa. Eu não prefiro o ambiente virtual para isso, mas se o pontapé está ali, é ali que vou começar a me esforçar. Certo? Parece que não.
Não é novidade para mim a forma como os aplicativos funcionam. Eu tive experiências nessas empreitadas antes de me tornar mulher comprometida. Cheguei a sair com um carinha que era uma graça, mas o encontro foi totalmente casual. E tudo bem, na época funcionou para mim. E não é que agora eu queira algo sério, assim de cara, mas qualquer encontro que eu tenha por essa vida terá de significar algo legal. E eu não vou usar minhas melhores armas em vão.
Sabemos, também, que ser mãe num mercado de solteiros é uma questão delicada. Um pai solteiro não é problema – acho que ele até se destaca, porque algumas mulheres logo relacionam isso ao cara ser cuidadoso, “de família”. Mas uma mãe fora de um relacionamento pode ser taxada até mesmo de fracassada, chata, insuficiente.
Deixei o aplicativo de lado e voltei para a paz de estar sozinha em casa. Não estar em um relacionamento também tem lados positivos e eu faço questão de me lembrar disso todos os dias. Até porque, estar onde estou foi uma escolha minha, e eu arco com as consequências dessa decisão de peito aberto. Se uma dessas consequências for achar um novo amor, que venha.
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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